Tuesday, February 12, 2008


Convite para baladinha de aniversário... Agradecimentos ao fotógrafo David LaChapelle...

Thursday, November 29, 2007

Eu

Outro trabalho. também do zero...o cabelo fica pra depois...


Vespa

Segue umas imagens de um trabalho em 3d. Do zero, modelagem, render...




Thursday, November 22, 2007

Feira do Livro na USP

Ainda que atrasado vale a pena tentar: 21-23/11 no prédio da Geo/História.

Abraços,

Friday, November 09, 2007

Paranapiacaba na 7ª BIA São Paulo



A gestão do desenvolvimento local sustentável e a paisagem cultural de Paranapiacaba


A Vila Ferroviária de Paranapiacaba em Santo André (SP), construída a partir de 1867 pela companhia inglesa São Paulo Railway Co., conserva um significativo acervo tecnológico ferroviário e testemunhos de um padrão arquitetônico e urbanístico avançados para a época.
Em 2001, após anos de abandono, a Prefeitura de Santo André cria a Subprefeitura de Paranapiacaba e Parque Andreense e, em 2002, compra a Vila. O governo local inicia a Gestão do Desenvolvimento Local Sustentável, integrando as políticas de preservação do patrimônio cultural, conservação ambiental, desenvolvimento social e turístico e participação popular. Em 2003 foi criada a Unidade de Conservação “Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba”.
Desejando articular a atividade turística com a qualidade de vida da população e a preservação da paisagem cultural, a prefeitura construiu a lei da ZEIPP – Zona Especial de Interesse do Patrimônio de Paranapiacaba. Instrumento inovador que articula a política de preservação do patrimônio nas três esferas de governo (IPHAN, CONDEPHAAT e COMDEPHAAPASA) a diretrizes de desenvolvimento sustentável e parâmetros urbanísticos de uso e ocupação do solo.
Em 2006, foi criado o Circuito Museológico de Paranapiacaba (“Museu a Céu Aberto”), articulando espaços expositivos diversos e a própria paisagem cultural.
A exposição apresentada nesta 7ª. BIA de São Paulo constitui acervo do CDarq – Centro de Documentação de Arquitetura e Urbanismo de Paranapiacaba – um dos espaços expositivos do Circuito Museológico. Seu conteúdo tem origem na pesquisa intitulada “Diretrizes e Procedimentos para a Recuperação do Patrimônio Habitacional em Madeira de Paranapiacaba”, desenvolvida pelo Centro Universitário Fundação Santo André, em parceria com a Prefeitura Municipal e financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP. Este projeto museológico foi selecionado em maio de 2007 no “Concurso de Modernização de Museus” do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Tuesday, October 30, 2007

Quem não gosta de samba bom sujeito não é É ruim da cabeça ou doente do pé.

Recomendo uma visita ao blog:

http://www.capsuladacultura.com.br/blog/

Surfando a mesma onda do Adelcke....

Comentário de hj sobre o famigerado "Tropa de Elite".
Cristiane, menina da classe média paulistana, faz o seguinte comentário sobre o filme:
"....mais assim, independente dos métodos utilizados, eles são do bem."
Eu interrompo e pergunto:
"Como assim independente?"
Segue um silencio.
Mudamos de assunto.

Eu ainda não vi o filme.

Wednesday, October 10, 2007

Esse o Estevam e o Giuliano vão gostar!! Bem vindo ao Brasil

Gente,
Segue editorial!!!

São Paulo, segunda-feira, 01 de outubro de 2007


TENDÊNCIAS/DEBATES
Pensamentos quase póstumos

LUCIANO HUCK


--------------------------------------------------------------------------------
Pago todos os impostos. E, como resultado, depois do cafezinho, em vez
de balas de caramelo, quase recebo balas de chumbo na testa
--------------------------------------------------------------------------------


LUCIANO HUCK foi assassinado. Manchete do "Jornal Nacional" de ontem.
E eu, algumas páginas à frente neste diário, provavelmente no caderno
policial. E, quem sabe, uma homenagem póstuma no caderno de cultura.
Não veria meu segundo filho. Deixaria órfã uma inocente criança. Uma
jovem viúva. Uma família destroçada. Uma multidão bastante triste. Um
governador envergonhado. Um presidente em silêncio.
Por quê? Por causa de um relógio.
Como brasileiro, tenho até pena dos dois pobres coitados montados
naquela moto com um par de capacetes velhos e um 38 bem carregado.
Provavelmente não tiveram infância e educação, muito menos
oportunidades. O que não justifica ficar tentando matar as pessoas em
plena luz do dia. O lugar deles é na cadeia.
Agora, como cidadão paulistano, fico revoltado. Juro que pago todos os
meus impostos, uma fortuna. E, como resultado, depois do cafezinho, em
vez de balas de caramelo, quase recebo balas de chumbo na testa.
Adoro São Paulo. É a minha cidade. Nasci aqui. As minhas raízes estão
aqui. Defendo esta cidade. Mas a situação está ficando indefensável.
Passei um dia na cidade nesta semana -moro no Rio por motivos
profissionais- e três assaltos passaram por mim. Meu irmão, uma
funcionária e eu. Foi-se um relógio que acabara de ganhar da minha
esposa em comemoração ao meu aniversário. Todos nos Jardins, com
assaltantes armados, de motos e revólveres.
Onde está a polícia? Onde está a "Elite da Tropa"? Quem sabe até a
"Tropa de Elite"! Chamem o comandante Nascimento! Está na hora de
discutirmos segurança pública de verdade. Tenho certeza de que esse
tipo de assalto ao transeunte, ao motorista, não leva mais do que 30
dias para ser extinto. Dois ladrões a bordo de uma moto, com uma
coleção de relógios e pertences alheios na mochila e um par de armas
de fogo não se teletransportam da rua Renato Paes de Barros para o
infinito.
Passo o dia pensando em como deixar as pessoas mais felizes e como
tentar fazer este país mais bacana. TV diverte e a ONG que presido tem
um trabalho sério e eficiente em sua missão. Meu prazer passa pelo
bem-estar coletivo, não tenho dúvidas disso.
Confesso que já andei de carro blindado, mas aboli. Por filosofia.
Concluí que não era isso que queria para a minha cidade. Não queria
assumir que estávamos vivendo em Bogotá. Errei na mosca. Bogotá
melhorou muito. E nós? Bem, nós estamos chafurdados na violência
urbana e não vejo perspectiva de sairmos do atoleiro.
Escrevo este texto não para colocar a revolta de alguém que perdeu o
rolex, mas a indignação de alguém que de alguma forma dirigiu sua vida
e sua energia para ajudar a construir um cenário mais maduro, mais
profissional, mais equilibrado e justo e concluir -com um 38 na testa-
que o país está em diversas frentes caminhando nessa direção, mas, de
outro lado, continua mergulhado em problemas quase "infantis" para uma
sociedade moderna e justa.
De um lado, a pujança do Brasil. Mas, do outro, crianças sendo
assassinadas a golpes de estilete na periferia, assaltos a mão armada
sendo executados em série nos bairros ricos, corruptos notórios e
comprovados mantendo-se no governo. Nem Bogotá é mais aqui.
Onde estão os projetos? Onde estão as políticas públicas de segurança?
Onde está a polícia? Quem compra as centenas de relógios roubados?
Onde vende? Não acredito que a polícia não saiba. Finge não saber.
Alguém consegue explicar um assassino condenado que passa final de
semana em casa!? Qual é a lógica disso? Ou um par de "extraterrestres"
fortemente armado desfilando pelos bairros nobres de São Paulo?
Estou à procura de um salvador da pátria. Pensei que poderia ser o
Mano Brown, mas, no "Roda Vida" da última segunda-feira, descobri que
ele não é nem quer ser o tal. Pensei no comandante Nascimento, mas
descobri que, na verdade, "Tropa de Elite" é uma obra de ficção e que
aquele na tela é o Wagner Moura, o Olavo da novela. Pensei no
presidente, mas não sei no que ele está pensando.
Enfim, pensei, pensei, pensei. Enquanto isso, João Dória Jr. grita:
"Cansei". O Lobão canta: "Peidei".
Pensando, cansado ou peidando, hoje posso dizer que sou parte das
estatísticas da violência em São Paulo. E, se você ainda não tem um
assalto para chamar de seu, não se preocupe: a sua hora vai chegar.
Desculpem o desabafo, mas, hoje amanheci um cidadão envergonhado de
ser paulistano, um brasileiro humilhado por um calibre 38 e um homem
que correu o risco de não ver os seus filhos crescerem por causa de um
relógio.
Isso não está certo.

ai ai hello!!??

Friday, September 28, 2007

Das pesquisas e dos rankings...

As estatísticas, como sabemos, podem justificar, confirmar ou negar qualquer coisa, em qualquer tempo. Sob tortura, uma planilha confessa o que você quiser. Qualquer sujeito de inteligência mediana e alguma habilidade pode pegar um dado, recortar do jeito que quiser e dar a resposta que desejar. Pode provar que a previdência tem déficit ou superávit. Pode provar que a temperatura do planeta está subindo ou que esse papo de aquecimento global é coisa de ecochato ou cientista que precisa justificar a verba da pesquisa.
Enfim, nada mais maleável que um dado frio, matemático, objetivo!
Agora, poucas coisas soa tão bisonhas quanto o ranqueamento que alguns órgãos aplicam a outros órgãos, instituições ou países.
O risco-país, por exemplo. Como acreditar na objetividade e isenção de um índice cuja metodologia foi desenvolvida e é aplicada por um banco, sendo diretamente responsável (e interessado) na movimentação de bilhões de dólares diários ao redor do mundo, mandando ao vinagre países e populações inteiras com um apertar de teclas.
Porém, o ranking mais interessante que vi nos últimos tempos foi divulgado no meio desta semana, que pretensamente mede o nível de corrupção de cada país. Com ampla divulgação da mídia cabocla noticiou-se que o Brasil melhorou sua pontuação, mas perdeu posições, sendo relegado à 72° posição na escala dos países corruptos.
Fantástico! Como será que esses brilhantes pesquisadores conseguiram medir um fenômeno que, por princípio e definição, é operado às escondidas.
E como conseguiram realizar essa tabulação permitindo comparar a ética e a moral das populações da Finlândia, do Brasil e da Tanzânia?
Estou perplexo! Precisamos fazer um grande esforço nacional, uma corrente pra frente, como aquelas que só se vê em anos de Copa do Mundo, mobilizando a nação pra subir de posição nesse ranking... e com narração do Galvão Bueno.
Só uma coisa me intriga, me aflige e me corrói por dentro: qual será a posição da Suíça nesse ranking da corrupção mundial? Algo me diz que essa resposta será esclarecedora.